21.12.06

Música e Eu.

Gosto de me sentar em casa, depois da confusão natalícia da baixa, com um CD novo, acabado de comprar. Convém frisar que faço colecção de álbuns de música originais, logo é inevitável sentir aquele carinho por mais item num conjunto que me vêm acompanhando desde os meus onze anos.
O outro ritual é pôr o CD na aparelhagem - velha companheira - e, deitado na cama, ler o folheto o acompanha. Sentir a magia de ouvir a música pela primeira vez, na sua qualidade máxima, e contemplar toda a obra, no seu design, na sua forma, na sua estética e, claro, a sua mensagem. A música é um veículo poderoso e deve ser sempre respeitado.
Qual a melhor sensação que ouvir a melodia exacta, no momento ideal? A música é uma das face da arte. Não a considero melhor, pior, em relação às suas irmãs. No entanto, há que assumir que a sua individualidade, na arte, é para mim a mais mágica. Na derradeira escolha, antes ser cego que surdo. Uma conhecida disse-me, há uns meses atrás, que a sua irmã sentia música clássica de uma forma que não sentia mais nenhum outro estilo musical. Segundo essa mesma irmã, as melodias expressam emoções fortíssimas como a tristeza, saudosismo, melancolia, alegria, felicidade, raiva, amor, paixão. Partilho deste sentimento. A música é um veículo, como já referi, e leva-nos aos mais variados sentimentos. A música é a salvação que preenche o que não há na vida. É a forma de arte que mais amo e quem mais devo.

1 comment:

Pedro Ventura said...

Já eu partilho a mesma opinião. Sem música a vida tornar-se-ia mais cinzenta.