3.12.06

Até faço >POP<

Neste mundo manipulado pelas MTVs, CNNs e afins, surge em força um viver o dia-a-dia forrado a veludo rosa, ou qualquer outra cor que esteja na moda, com um cheiro nauseabundo a naftalina que só não é sentido por quem assim se governa. Apesar de existirem excepções, como boa regra que é, assiste-se a uma despersonalização de cada um, sempre a caminho do socialmente mais aceite/admirado. Brotam que nem cogumelos estereótipos de tudo e mais alguma coisa, da Morangada aos 50 cêntimos.

Infelizmente não se resume ao modo de vestir e penteado que se tem, vem atrás toda uma maneira de ser pré-formatada; consulta-se informação sem pensar na informação. Segue-se a conclusão que o Vallium destacou no primeiríssimo post, um vazio arrepiante nas conversas desta gente e um acenar de cabeça consensual a qualquer lixo que lhes seja entregue. Daqui surge também a mania de extrapolar a partir de alguns factores conhecidos todo o comportamento expectável de uma pessoa. É um ciclo vicioso, se sigo a moda correspondendo a um grupo bem definido sou facilmente identificável. Se por acaso alguém com identidade roçar algo desse grupo, fica imediatamente com um carimbo na testa. And that's bullshit...

Tendo isto em conta, admito irritar-me com cada vez maior facilidade ao encontrar estas criaturas determinísticas, que, quando em grupo, se tornam numa peculiaridade social desagradável de esbanjamento, arrogância (minha também provavelmente) e soberba minando tanto local desta nossa bela Lisboa, onde sinto na pele o que relato.

Opinei, espero não ter sido diarreico.

Cumps.

1 comment:

Diana Catarina said...

Inspiraste-te em alguém conhecido?^^
Eu e o meu top das bolinhas bem sabemos como é duro esse carimbo na testa!